quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Desejo

Desejo



Desejo é tesão
É fogo e ardor
É também loucura
Entrega e manipulação.

Desejo é paixão
Adrenalina e descoberta
Desejo é a mordida no lábio
É aquele frio na barriga
Desejo é incêndio
Sempre quente
Sempre intenso
Sempre vida!

Amor não é possível para desejo
Pois desejo é demasiado carnal
Demasiado humano
É posse e controle.

Desejo é escravo da sensação
Do tesão, fogo, ardor e da loucura
Desejo é irmão do sonho
E o sonho sabe que desejo não lhe permite o amor
Principalmente quando chegamos a uma certa etapa

Da nossa vida...

Hummm...

Hummm.....






















Porquê a necessidade de andar escondido?
Vontade de soltar o que está preso dentro de mim...
E ir ter com ela!

Porque...
Me está a apetecer isto...









E isto...



















Hummmm......

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Momentos de loucura...






As saudades apertavam, queriam muito estar juntos de novo, desejavam aquele quarto "deles". O dia oportuno para tal encontro apareceu e juntos partiram para mais uns momentos de loucura!
Combinam local para se juntarem no mesmo carro e são conduzidos até aquele cantinho confortável, enquanto trocam breves palavras sobre as suas vidas.
Já no cantinho "deles", como lhe chamam, beijam-se apaixonadamente, fazendo transparecer a saudade e o desejo mútuo sentido.
Finalmente estavam juntos e agora só queriam que o relógio andasse o mais devagar possível.
Na cama os apertos já se faziam sentir e o desejo era demasiado visível nos olhares deles.
Ele como sempre faz questão de a "inspecionar" de cima abaixo, inspeção exterior feita, é agora a vez da interior.
Lentamente desaperta-lhe as calças, tira-as e deixa a sua companheira semi-desnudada, desapertando-lhe também a blusa para se poder livrar dela. As suas mãos hábeis vão aos poucos entrando dentro das cuequinhas pretas que ela trazia vestidas, fazendo-a soltar um breve gemido, quando sente um dedo dele já dentro de si. Como estava húmida, prontinha para o receber. Mas ainda era cedo para isso.
Estremece de novo quando ele lhe desvia a cuequinha e leva a sua língua ao seu sexo. " -Huummmm..."ela geme de prazer e empurra o seu próprio sexo contra a sua boca.

Ele num instante fica nu e ela nem se apercebera tal foi a sua rapidez a despir-se, coloca-se em cima dela, roçando o seu sexo contra o dela. Ela vira-lhe as voltas e coloca-se em cima dele, deslizando o seu corpo nu pelo tronco dele, fazendo sentir os seus mamilos duros contra o seu peito, até que a boca dela fica em frente ao seu membro todo teso.
Pega nele com muita meiguice, passando-lhe a língua e saboreando-o, primeiro com a língua para cima e para baixo, depois em movimentos circulares na sua cabecinha que já chora tal é a vontade de ser devorado. Ele estica o seu corpo para trás e sente aquele momento de prazer dizendo: " -Ai, como chupas bem, desejei tanto isto..."!
Ela sobe para cima dele encostando o seu sexo ao dele roçando-se apenas, ele sabia que aquele era o momento em que ía entrar dentro dela o mais lentamente possível para que pudesse usufruir de cada milimetro a entrar, queria senti-la a abrir-se e quando ele já com a cabecinha encostada á espera de um pequeno empurrão para que a pudesse penetrar, ela finta-o e desce de novo até ao sexo dele, chupando-o novamente.

Pouco tempo depois torna a voltar para cima dele e deixa que ele a penetre, mas só mesmo a pontinha do seu membro, fica-se ali a fazer alguns movimentos suaves sem que deixe que ele entre todo dentro dela.
Mas ele estava a desejar muito entrar nela, ela também desejava que ele entrasse por ela dentro. Finta-o de novo como aquele olhar de mulher meiga e selvagem e que sabe o que está a fazer e desce mais uma vez ao encontro do seu "chupa-chupa" preferido.
Ele sentia-se torturado, dominado, chegou até a comentar se aquilo não seria uma espécie de sexo tântrico e virando-se para ela disse-lhe:
" -Estás a pedi-las."
Ela prontamente responde: "-Então dá-mas."
Mais uma vez subiu para cima dele, repetindo algumas vezes o que fizera anteriormente, estava a adorar aquilo, o querer ser penetrada, mas tentava aguentar o máximo de tempo possível e vingando-se no membro dele, chupando-o.

A dada altura, ela também já não quer e não consegue aguentar mais e deixa-se penetrar até que o sinta todo dentro dela e num curto espaço de tempo explode num orgasmo travado, truque que ela ás vezes faz para que o orgasmo seja mais longo e intenso.
Sentia-se uma mestre na arte de amar, sabia o que fazia e como o fazia para tirar o máximo de proveito daquela oportunidade rara a dois.
Agora é ele que está em cima dela e começou a atacar forte, como que se fosse uma vingança da tortura a que foi exposto, queria explodir tal como ela e quando estava quase a sentir-se avir, sai de dentro dela e diz-lhe que se quer vir na boca dela.
Ela chupa-o fortemente, enquanto ele o vai massajando e ouve-se: "Vou-me vir", ela sente o líquido dele dentro dela, engolindo-o de imediato, tal foi a rapidez que este entrou na sua boca, fazendo com que ela quase se engasgasse...ambos sorriram do acontecido, enquanto ela acaba de limpar aquele pau com a sua língua até à última gota.
"- Hoje estás amargo..." - dizia-lhe ela a sorrir, "- anda, beija-me e sente o teu sabor."

Depois de um banho tomado, ficam aconchegados um no outro debaixo do lençol a conversarem, coisa que em momentos atrás era dispensável. Até que o desejo reaparece de novo e ela já o sente de novo teso contra ela, brinca com o pau dele e ele de novo entra nela, sentido aquela entrada a arder. "- Estás tão quente" - dizia.
De facto, todo o corpo dela era fogo, aquela mulher ardia.
Ele penetra e despenetra fazendo com que a humidade dela seja espalhada por aquele cuzinho que queria comer, introduzindo um dedo nele.
Ela dera-lho de bom grado e com muito desejo, naquele dia mais que nunca estava com imensa vontade de ser comida por trás e atrás.
Aquelas investidas eram abismais, enquanto ela mesma  tocava no seu sexo masturbando-se á espera que ele se venha naquela prática anal.
Divinal, prazer e prazer...se existem momentos perfeitos, aquele estava a ser um sem a menor dúvida possível. Eles apreciavam cada instante, cada toque, cada investida, cada olhar trocado nos vários espelhos que os rodeavam.
Ele sai dentro dela, aquele cuzinho era do melhor, mas ele sentia necessidade de se fazer explodir dentro do seu sexo super quente, sabia que só assim lhe poderia proporcionar mais orgasmos, porque ela ainda queria mais, sentira isso.
Aquela mulher era insaciável, e ele sabia do que ela gostava e como gostava.


Por último e depois de perder a conta aos orgasmos dela, vem-se dentro dela, apertando-a contra si, tal fora o prazer sentido, como se quisesse dizer, obrigado, adorei!!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Desejos matinais

Desejos matinais



Apeteces-me na cama ...
Acompanhada de...beijos...
Abraços...
Carícias...
Sussurros...
Brincadeiras...
Chocolate...
Calmaria...
Atrevimento...
E muita ousadia!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Lanche

Lanche

Olho o relógio, são quase 16.30h e sinto fome.
Mas que vou comer?
Pergunto-me a mim mesmo no meu pensamento.
Algo saudável...como é obvio.
Fruta, pão??
Ok, opto pela fruta.
Mas que tipo de fruta?
Talvez aquela que não tenho aqui, é sempre assim, só nos apetece aquilo que não temos à mão.
Mas que me estava a apetecer, hummm...lá isso estava!



sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Grande verdade...


Casado que não pratica sexo, certamente, dia menos dia, ganha enfeites. 


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Caçar ou ser caçado??


Caçar ou ser caçado?



Segundo ouvi hoje de manhã na rádio comercial, hoje é dia do caçador.

Na realidade, não fui caçar, mas a minha imaginação tratou de me arranjar uma presa!





quarta-feira, 14 de outubro de 2015

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Tesão/Inteligência

Tesão/Inteligência





"O tesão tem razões que a própria razão conhece.
O cérebro é o orgão mais sexual do corpo. A inteligência é pornografia do mais alto quilate. Erotismo de topo. A inteligência é a Mónica Belluci da alma. O Brad Pitt do espírito. A inteligência é tesão em estado burilado. Há o tesão puro, em estado bruto: o do sexo erecto e molhado. E depois há o tesão burilado, o racional.
Todo o prazer vem da língua.
Mas os burros acreditam que é da língua que sai da boca. E os inteligentes sabem que é da língua que sai do cérebro. Para ser um sedutor é preciso ser um pensador. Repito: para ser um sedutor é preciso ser um pensador. E só de pensar nisso até já estou com calor. Ai."

In, "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas

domingo, 11 de outubro de 2015

Que bem que me sabia agora....

Que bem que me sabia agora....



Phonesex...


Phonesex...







Lixado, mas lixado mesmo (e isto é para não utilizar outra palavra mais brejeira), é quando estamos a teclar com alguém que nos dá um tesão do caraças e ao nosso redor existe mais gente, não nos deixando satisfazer como realmente desejávamos.
O que se faz numa altura dessas?
Pois, claro...
Levantamo-nos de mansinho, levamos o telemóvel para o wc mais próximo e fazemos uma chamada para quem não nos pára de provocar...e aí...
Aí...a conversa já é outra, entre uns hummms, uns ais e umas quantas palavras obscenas ao ouvido...ambos se saciam da forma como lhes foi possível.
A isto se chama, lei do desenrascanço!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Feito à mão!

Feito à mão!


Ouvi dizer ontem numa rádio que hoje era dia das coisas feitas à mão.

Digam lá, aquilo que mais prazer vos dá fazer à mão?


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Snooker ou bilhar um jogo... sexual?

Snooker ou bilhar um jogo... sexual? Trajectória de vida




Jogo cativante e estranho, penso eu. Bolas, buracos, paus de madeira, vulgo tacos, que empurram bolas para os buracos. Nada de sexual, nada disso. Não é nem mais nem menos que, um bilhar o que me inspira. Jogo de trajectórias determinadas por um golpe preciso (nada de sexo, já o escrevi) e, tudo para enfiar num buraco. Para mim, jogo gracioso onde as curvas se desenham sobre um pano verde.

Um triângulo colocado, a escolha à sorte que determina quem começa. A libertação das bolas de forma aleatória sobre o feltro. A primeira bola a entrar no buraco vai ditar qual a sua cor; riscadas ou lisas.

Mesas sem buracos, bolas são três e, homens que manejam os paus como archotes, transmitem curvas e efeitos a uma velocidade específica. Uma verdadeira dança delineada sob o meu olhar, paro então de jogar, hipnotizado pelo bailado que fazem. Imaginem um grupo de bailarinas orientadas como se fossem marionetas.
Fazem-nas dançar para, colidirem. Homens de cabelo grisalho inundam o meu cérebro como uma ópera digna de Verdi, tudo sob um silêncio sepulcral.

À vontade sobre o bilhar americano, sinto-me desarmado pela falta de referências. Após uma explicação das regras, procuro o gesto perfeito e a força adequada para, também eu desenhar curvas. Força, paciência e perfeito controle da respiração fazem parte. Atrevo-me a fazer deslizar a bola, mas fico impávido pois a minha satisfação deve ser comedida e, permitir-me guardar energias para a próxima… paulada.

A experiência, palavra adequada para esta actividade; reclama uma calma absoluta e, mestria para evitar precipitações e um… desastre.

Neste caso, podemos abandonar com um sabor amargo, um sentimento de frustração, pelo fracasso de algo… inacabado. Jogo diabólico? 

Claro que não! Jogo sedutor e, envolvente… sim. É por essa razão que durante anos busquei a perfeição que me dá prazer… sempre. Com o tempo, as palavras deram lugar ao silêncio e, as bolas passaram a… berlindes, ao ritmo de uma maratona de liliputianos.

Não posso errar o buraco, trabalhar os gestos e a posição dos dedos. Naquela época, o meu bilhar era um parque de jogos e o meu pano verde a… areia. Aperfeiçoar o meu estilo, ao bilhar como, na escrita dos textos. Trabalhar nas tuas curvas e, enriquecer a geometria do verbo afim de que o choque das palavras não perturbe em nada o equilibrio das frases.

Encontrar inspiração, o ângulo de ataque mais correcto e conveniente para acertar no… alvo.

A perfeição de uma jogada… sedutora. E, as minhas palavras como bolas.

Uma página minha como o pano verde, a minha caneta como cacete e, as minhas palavras como bolas, constituem a visão escrita do nosso jogo de… amor.
Divertimento entusiasmante, reflexão e profundidade sobre uma figura… elegante. O paralelo está estabelecido e, a escrita tem as mesmas exigências que o bilhar.

Só, comigo mesmo, isolo-me e mergulho o entendimento na tinta da minha inspiração.

Fui sempre exigente comigo e tento ser preciso nos gestos quotidianos. Preciso, já que honestidade e respeito pela opinião de outros, como são a maioria das pessoas que sob os nossos olhos simulam óperas em silêncio.O guia de uma vida a, minha trajectória rumo ao infinito.

Artistas anónimos, pintores, artesãos, só tenho que agradecer-vos a beleza dos vossos gestos, neste caso obrigado amiga Maria Cotovia!!! :)

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Lábios...

Lábios...

Porque outro motivo a vagina teria lábios, se não fosse para ser beijada?



Dia ganho


"Dizes-me "bom dia" e está ganho o dia.

Gosto-te assim: a saborear um bom dia como se saboreia um sonho.
E ao fim destes anos todos é apenas isso o que nos pedimos: um "bom dia" e um sorriso.
E está ganho o dia.
Há tantos dias que assim nos ganhamos a cada dia.

Se até "bom dia" é uma declaração de amor: então é amor.
"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas



Conselho ao sexo masculino

Conselho ao sexo masculino
(não deixes para amanhã as que podes dar hoje...)





"Aos 20 anos, casado,

não te faltando energia,
podes dar, atesoado,
duas fodinhas por dia.

E aos 25, com gana
e robustez natural,
dando 7 por semana,
não te deve fazer mal.

Mas aos 30 tem cuidado
e vai poupando o tesão,
fode na cama, deitado,
só dia sim, dia não.

E aos 35, pensa
que deves ser mais prudente,
passa a foder por avença,
fode bi-semanalmente.

E aos 40, já não
deves meter-te em folias:
para não perderes o tesão,
fode de 8 em 8 dias.

Aos 50 marca passo
embora te cause pena,
fode mais a compasso,
uma vez só por quinzena.

E aos 60, é rara vez
em que se apruma o cacetete,
dá uma fodinha por mês,
alternada com minete.

E aos 70, toma tacto!
Não penses mais em mulheres!
Corta a piça e dá ao gato
ou leva no cu se quiseres."

Apócrifo do poeta Aleixo